Adriana & JC Perin

Conheça o casal Adriana & JC Perin – Quando a revolução e o amor caminham juntos! 

O texto deste relato foi doado pelo casal ao Jornada Vegana e está do jeitinho que aparece no site deles o Vegeteiro (clique aqui para acessar)… Eles deixaram a gente alterar, mas gostamos tanto do texto que resolvemos deixar na íntegra!


Como nos tornamos Veganos?

Coloco no plural porque essa mudança ocorreu comigo e com minha esposa ao mesmo tempo. Uma sintonia que nos trouxe muita tranquilidade e que nos fez deixar a ingestão da carne de forma natural e sem nenhum trauma.

Sabemos que não é assim com todos, mas vou contar essa história para que sirva de estímulo para pessoas que assim como nós, em um determinado ponto decidiram não comer mais carne.

 

Fui criado comendo carne, filho de pai gaúcho e mãe paranaense, ambos trabalhavam em uma churrascaria. Almoçava lá todos os dias, tive uma infância que entre as aulas, meu tempo era gasto transitando pelos seus salões e corredores. Conhecia tudo e todos do lugar, e também comia tudo. Gosto de contar esta parte, porque muitas pessoas sentem dificuldade em mudar a dieta, que por estarem acostumadas, seria difícil, pois o organismo sentiria a falta, e eu, como a maioria, era muito acostumado a isso.

Mesmo se alimentando sempre com a carne como prato principal, me sentia mau e achava que a culpa era minha por ter comido demais. Hoje percebo o que estava sentindo, na verdade era meu corpo rejeitando um alimento que eu insistia empurrar goela abaixo.

Com toda a correria da vida moderna, não damos conta com o que acontece com o nosso corpo. Sabia que tinha que mudar algo, mas não sabia o que era.

Em determinado momento começamos nos interessar por leitura sobre saúde, receitas, bem-estar, minha esposa começou assistir alguns vídeos navegando pela internet e se deparou com o vídeo A Carne é Fraca, um documentário produzido pelo Instituto Nina Rosa, ao mesmo tempo eu estava lendo um livro espiritualista onde o tema da carne era contundente.

Então ela me mostrava os vídeos que encontrava e eu comentava trechos do livro. Uma revolução estava prestes a estourar em nós. Na minha mente começou passar imagens, como em um filme, de lagartos se alimentando de carne crua, e isso foi me embrulhando.
Um dia me virei para ela e disse: vamos pegar essas carnes que estão no freezer e joga-las fora, então ela me disse que já havia jogado. Fiquei feliz por saber que não estava sozinho nesta empreitada. Continuamos com ovos e derivados de leite por cerca de um mês, como nossa opinião já estava formada, decidimos parar com tudo desde então.
Nesta época, morávamos em uma região metropolita na Grande São Paulo, em meio a loucura da cidade grande, sentíamos que nosso lugar não era ali, e sempre que íamos a alguma cidade do interior despertava nosso sonho de morar em uma cidadezinha tranquila com muito verde, nosso critério era que a cidade não poderia ter semáforo em cruzamento, isso pra nós era sinônimo de estresse e que em pouco tempo a cidade cresceria desordenadamente. Então a revolução realmente aconteceu, deixamos de comer qualquer tipo de carne, ovos e derivados, e nos mudamos para o interior em uma casa onde conseguimos plantar alguma coisa para nosso consumo.

Toda insensibilidade causada pela dormência da carne, que nós não percebíamos, agora estava nítida, como o sabor dos verdadeiros alimentos, e nossa sensibilidade em relação as outras pessoas, aos animais, e ao nosso planeta de forma geral.

Diante de nossa nova forma de ver o mundo, decidimos confeccionar camisetas com estampas com temas cuja a causa nós apoiamos e de certa forma somos ativistas, porque depois que se torna vegetariano ou vegano, é difícil não querer divulgar para que todos compartilhem do sentimento benéfico que estamos experimentando em nossa saúde e na saúde planetária como um todo.

E em nosso site procuraremos mostrar opções para as pessoas que compartilham o nosso sentimento, de novidades e informações que acharmos úteis divulgarmos, pois tem muita gente realizando coisas boas que devemos prestigiar na medida do possível para não ficarmos presos a uma indústria que está nos envenenando.

“Um dia acordei e notei que tudo que eu sabia, não passava de um grande equívoco. Você decide o que vai na sua mesa, na sua vida, na vida de sua família! O que vai vestir, comer, beber, estudar, dizer, a imagem que vai transmitir, você determina! O poder sempre estará em suas mãos! Porque você faz parte do todo!”

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